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Atualmente a China vem enfrentando novamente um lockdown, devido ao aumento de casos da variante do Coronavírus, a Omicrôn. E esse fator tem gerado um grande engarrafamento de navios porta-contêineres.
Esse tipo de situação traz sérios impactos na economia de todo o mundo, já que a China é um país que realiza diversas exportações para outros países. Entenda mais sobre o assunto!
O congestionamento de navios porta-contêineres tem acontecido devido ao prolongamento da quarentena na maior cidade da China, em Xangai, uma região que possui cerca de 26 milhões de habitantes.
Os casos de covid aumentaram na cidade, forçando as autoridades políticas a tomarem medidas de prevenção. Com isso, o mundo começa a sentir os efeitos, já que Xangai é sede do maior porto de navios, no que diz respeito ao tráfego de contentores.
Por conta dos bloqueios da China, o congestionamento de navios aumenta cada vez mais, inclusive, em portos de outros países.
São diversos navios porta-contêineres aguardando o desbloqueio atualmente, uma quantidade bem maior do que ocorreu em fevereiro deste ano de 2022, conforme estudos da Inteligência Artificial Marítima de Barlavento.
O congestionamento começou a aumentar na segunda semana de Abril deste ano, atrasando a chegada de diversos produtos e materiais para a China e também a saída de mercadorias para diversos países à fora.
O Brasil, por exemplo, sofre com a situação. O atraso na entrega de mercadorias vindas de outros países, principalmente vindos da China, afetam o estoque de mercadorias e ainda pressiona a inflação.
Desde o início da pandemia, percebemos o resultado do distanciamento social, do isolamento, dos problemas enfrentados com a economia do mundo.
Houve redução e pausa de diferentes atividades da indústria e comércio, e isso trouxe diversas consequências para a logística global, inclusive desabastecimento de itens, preços elevados, dentre muitos outros.
Em contrapartida, no decorrer da pandemia em 2020/2021, aumentaram os estímulos fiscais por parte do governo, tentando amenizar os efeitos da crise e incentivando o consumo e a encomenda de mercadorias. Dessa forma, teve um aumento na demanda de frete, gerando um certo equilíbrio.
De fevereiro de 2020, por exemplo, até setembro de 2021, o valor do frete aumentou de forma considerável, passando de uma média de US$ 1,4 mil para US$ 11,1 mil, pagos no transporte de um contêiner. Atualmente o preço está aproximadamente em US$ 8,9 mil.
Neste ano, o valor segue em US$ 8,9 mil e a tendência para o restante do ano e para 2023 é de queda, indo contra a estimativa de especialistas que apostavam em uma regularização do setor em 2022.
O desequilíbrio na oferta e demanda do mercado, atualmente, é causado principalmente pela Guerra na Ucrânia e pelo isolamento na China.
Esses dois fatores mencionados acima geram diversas consequências para o restante do mundo, já que Rússia, Ucrânia e China são países ricos em matérias-primas e realizam a importação de produtos e materiais muito importantes para o restante do mundo.
O porto de Xingai, por ser o maior do mundo, costuma movimentar por ano 43 milhões de TEUs (Twenty-feet Equivalent Unit – Unidade Equivalente a Vinte Pés), ou seja, movimenta aqueles enormes contêineres cheios de mercadorias.
Fazendo uma comparação entre o maior porto navios-contêineres do Brasil, que fica em Santos (SP), e o da China, este segundo realiza cerca de dez vezes mais movimentação de TEUs. É uma diferença enorme.
Em resumo, o congestionamento de navios porta-contêineres está acontecendo devido ao aumento de casos da Covid, na China, suas regras de distanciamento social e consequentemente devido as limitações de trabalhadores no maior porto do mundo.
Tudo isso gera atraso nos serviços realizados no posto, fazendo com que os navios porta-contêineres tenham que aguardar um longo prazo, sendo que mais navios vão chegando e se acumulando no local. Também, por conta dessa tipo de situação, há o cancelamento de diversos embarques.
A demora nos processos do porto de Xangai afetam o transporte marítimo mundial, gerando impactos na quantidade de produtos e matérias-primas importantes, alterações no valor das mercadorias e frete, além de muitos outros fatores envolvidos.
Se há demora na chegada de produtos e materiais, a consequência é a falta dos mesmos nas prateleiras, fazendo com que os estabelecimentos tenham que aumentar o preço de seus produtos, impactando diretamente na economia dos países.
Mesmo após a suspensão do lockdown na China, quando o surto de Covid for controlado, será muito difícil trazer o equilíbrio nas movimentações de mercadorias, já que diversas demandas foram acumuladas.
Esse desequilíbrio de oferta e demanda de frete é um fator que já teve início no começo da pandemia em 2020, com a alta de preços, mas que agora se torna ainda mais difícil de superar e equilibrar.
Alguns especialistas em transporte marítimo estimam normalidade no porto da China após 3 a 4 meses. Contudo, uma regularização global só deve acontecer depois de muito mais tempo, isso se não houver novos surtos de doenças ou continuação da guerra e demais conflitos entre os países.
Os Estados Unidos também registra o congestionamento elevado de navios porta-contêineres em suas costas, situação que vem acontecendo desde o início da pandemia, tendo uma piora com a guerra na Ucrânia por conta da alta no preço do combustível, e agora por conta do lockdown na China.
Aqui no Brasil os impactos do congestionamento de navios porta-contêineres é grande, podemos citar por exemplo as seguintes consequências:
- Aumento no preço do frete de contêineres;
- Cancelamentos de embarques;
- Redução de navios porta-contêineres na rota de Xangai para o Brasil;
- Aumento no desabastecimento de mercadorias e produtos;
- Problemas logísticos de diversas indústrias.
Além de tudo isso, mencionado acima, os problemas serão sentidos em muitas outras áreas e setores, principalmente da indústria. Alguns exemplos são:
- Indústria automobilística;
- indústria elétrica e eletrônica;
- Indústria Têxtil;
- Setor de energia solar.
Podemos sentir a falta de diversos insumos básicos, ou mesmo a alta de preços, dificultando a chegada de itens necessários para as casas das famílias brasileiras.
Os navios porta-contêineres vindos da China para o Brasil, levam cerca de 35 dias de viagem, e no momento atual, esse prazo fica ainda maior, gerando diversos problemas para empresários, comerciantes e até mesmo para os consumidores finais.
Por conta do lockdown na China, o preço do frete, para exportar um contêiner, aumentou aproximadamente 6% apenas em março e abril deste ano.
Então, o valor médio para envio de um contêiner ficou em US$ 2,5 mil. Se fizermos um comparativo com as mesmas datas de 2021, o aumento chega a 70%.
Apesar dos preços na importação terem caído, ficando uma média de US$ 5,5 mil, em abril deste ano, houve cancelamentos de muitos embarques, suspensão de escalas, redução de navios indo para a China e vindos de lá também.
O valor do frete de contêineres deve aumentar principalmente neste mês de maio de 2022, e o desabastecimento de insumos deve ser sentido também nos próximos meses.
Inclusive, alguns responsáveis pelos setores da indústria têxtil, automobilística e elétrica/eletrônica já começam a relatar prejuízos, principalmente pela falta de produtos importantes para a venda e movimentação do mercado.
O setor de energia solar, por exemplo, estava aumentando seus serviços aqui no Brasil, tendo grande expansão no comércio, empresas, residências urbanas e rurais. Porém, com o congestionamento de navios porta-contêineres o setor pode ser impactado, não progredir como deveria por falta de produtos, atrasos e aumento de preços.
Assim como ocorreu no decorrer da pandemia, as empresas precisam discutir novas alternativas para não parar sua produção, além do governo pensar em alternativas para o aumento dos preços de componentes e insumos básicos para sua população.
No geral, mesmo buscando novas formas de driblar as consequências da pandemia e guerra, o mundo passará por uma nova alta de preços, atrasos de mercadorias e aumento na inflação. É preciso ter cautela.
Para ser fácil de compreender, podemos dizer que atualmente cerca de 20% da frota mundial de navios porta-contêineres estão parados em seus respectivos portos de origem, esperando o desbloqueio do porto de Xangai.
Nas últimas semanas, segundo dados da plataforma Windward, apenas na costa da China havia 412 navios porta-contêineres aguardando para atracar. Uma quantidade bem maior do que em fevereiro deste ano de 2022, que havia 260 navios. Em resumo, foi um aumento de 58% de navios parados.
Ainda conforme dados da Windward, hoje 1 em cada 5 navios porta-contêineres está parado do lado de fora de portos congestionados, sendo que apenas na China são registrados 24,3% destes navios parados.
Todo esse contexto gera aumento de custos para importadores e exportadores, que também sofrem com a falta de contêineres para embarcar seus produtos.
Antes do atual surto de Covid na China, um contêiner de 40 pés fazia aproximadamente quatro viagens por ano, diferente de hoje que só faz cerca de duas vezes.
A Tubos ABC, por exemplo, já enfrentou grandes dificuldades no início da pandemia e está sempre em busca de buscar alternativas para que seus clientes sintam menos impactos.
Somos uma empresa especializada na distribuição de tubos de aço com e sem costura, em vários modelos e formatos, atuando na área desde 2012.
Por conta dos novos surtos de Covid e as dificuldades geradas pela Guerra na Ucrânia, renovamos nosso estoque de tubos e demais produtos de aço, tendo nossa demanda sob controle nos dias atuais.
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