Tubos de Aço Carbono em Salvador
27 de julho de 2022Tubo de Aço Liga ASTM A334
15 de agosto de 2022Por conta de diversos fatores mundiais, estamos enfrentando muitas mudanças na economia como, por exemplo, preços elevados de comidas e produtos, além do aumento do diesel e gasolina.
Só no mês de julho, deste ano de 2022, a gasolina sofreu um aumentou de 5,18% e o diesel 14,26%. O Governo e Petrobras seguem tentando buscar as melhores saídas para esse impacto no bolso dos consumidores brasileiros.
Saiba mais sobre o assunto lendo nosso post de hoje!
Os principais motivos para o aumento do diesel no Brasil
São diversos os motivos que levam ao aumento do diesel no Brasil, mas os principais são:
- Retomada da economia, por conta da Pandemia de Covid-19;
- Guerra na Ucrânia;
- Sanções impostas à Rússia.
Em 2021 após as piores fases da pandemia de Covid-19, o mercado brasileiro voltou às suas atividades, fazendo a economia rodar novamente, com pessoas voltando ao trabalho presencial, aos passeios e ao uso de veículos.
Contudo, por conta das paralisações e fechamentos de comércios, o Brasil enfrentou muitos impactos econômicos, por isso muitas coisas tiverem seus preços alterados.
Entre as mudanças, houve o aumento no preço dos alimentos, nos produtos, aumento do diesel e muitas outras coisas necessárias ao cidadão.
Quando pensávamos que as coisas estavam se alinhando, veio a Guerra na Ucrânia e as sanções impostas à Rússia. E mesmo a guerra ocorrendo no leste europeu, o mundo todo foi afetado.
O mundo ainda sente as consequências da guerra na Ucrânia, principalmente por ambos países serem grandes exportadores de matérias-primas.
Com as sanções ao petróleo da Rússia, a situação ficou ainda mais complicada para o restante dos países, já que a inflação sobre os combustíveis subiu, com a redução de ofertas, prejudicando as cadeias de distribuição.
Aqui no Brasil, por exemplo, os combustíveis aumentaram seu preço principalmente por conta do aumento do dólar. Como o barril é cotado na moeda norte-americana, ele fica mais caro conforme o real fica mais fraco.
Além da alta no preço dos combustíveis, o consumidor brasileiro paga ainda mais caro por conta de impostos e tributos.
E mesmo o Brasil sendo um grande produtor e exportador de petróleo, ele depende da importação de combustível para garantir o seu abastecimento, precisando principalmente do Diesel.
Aumento do Diesel no Brasil e a relação com a PPI
Com o aumento do Diesel aqui no Brasil, a população vai sendo cada vez mais afetada, por isso o governo e empresas como a Petrobrás tentam encontrar soluções melhores, apesar de observarmos muitas divergências de pensamento.
É interessante entender um pouco sobre a o aumento do Diesel aqui no Brasil e a Política de Paridade de Preços Internacionais (PPI), instaurada em 2016.
A Petrobras instaurou a PPI com a intenção de igualar o preço da gasolina na refinaria com o valor internacional. Então, os reajustes nos preços são resultado das oscilações dos valores do petróleo e do câmbio no restante do mundo.
A PPI é basicamente uma política de preços adotada pela Petrobras, ela determina que a estatal cobre, ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis com o exterior.
Essa política foi adotada durante o governo Michel Temer, em 2016. Até então, a Petrobras chegou a vender combustíveis com perdas ao segurar os repasses aos consumidores.
A elevação dos preços ocorre, então para as refinarias e para o consumidor, tendo que lidar com os impostos (ICMS, PIS/Pasep e Cofins, e Cide), com a influência dos lucros do produtor ou importador, custo do etanol anidro (no caso da gasolina) e do biodiesel (no caso do diesel) e também com as margens do distribuidor e revendedor.
Aqui no Brasil, em momentos de alta demanda pelo combustível, cerca de 30% do abastecimento é preenchido pelo diesel importado.
Então, a Petrobras precisa vender diesel próximo à paridade, sob pena de desestimular empresas importadoras a trazer combustível de fora – o que elevaria o risco de um desabastecimento pontual e forçaria a companhia a assumir prejuízo na importação que ela mesmo faz.
Um levantamento da Abicom mostra que, mesmo com o reajuste da Petrobras, o preço da gasolina nas refinarias no mercado doméstico ainda estava, no mês de julho, com uma defasagem de 10% em relação à paridade de importação, e o diesel, de 9%.
Em resumo, podemos dizer que o aumento do diesel está acontecendo porque o valor do petróleo subiu no mercado internacional, tendo início na retomada da economia em 2021, que aumentou a procura pelo combustível.
Aumento do diesel pode afetar os valores dos fretes
Como consequência do aumento do diesel podemos esperar uma alta nos valores dos fretes e no mercado de tubos de aço.
Teremos o aumento no frete para o transporte de mercadorias e também aumento nos produtos nas prateleiras, já que a logística brasileira depende muito do uso de caminhões, uma porcentagem de aproximadamente 90%.
Então, quanto mais caro o frete for, mais veremos o aumento dos produtos nas prateleiras. Algo que prejudica muito o consumidor e quem depende de produtos para revenda ou projetos.
Para resolver a questão o governo tem buscado alternativas para reduzir os preços dos combustíveis, por meio de cortes na tributação. Para o diesel, por exemplo, os tributos federais foram zerados até o final do ano.
Mas parte considerável da tributação é cobrada pelos estados, por meio do ICMS, e o governo vem tentando forçar um corte nessa arrecadação.
Recentemente o Congresso aprovou um projeto do governo que estabelece que os combustíveis, a energia elétrica, as comunicações e o transporte coletivo passarão a ser considerados bens e serviços essenciais.
Esse projeto proíbe os estados de cobrarem taxa superior à alíquota geral do ICMS, que varia entre 17% e 18%, sobre esses itens. A proposta também zera as alíquotas do PIS/Pasep, da Cofins e da Cide sobre o álcool até o final deste ano de 2022.
Em outra frente, o governo zerou impostos de importação do etanol até 31 de dezembro – mas a medida tem pouco efeito, já que o Brasil importa um volume reduzido do álcool. Além disso, houve a série de trocas na presidência da estatal.
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